quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

RECICLAR








RECICLAR
REUTILIZAR
POUPAR




Reciclar, visto ser um tema, que é bem recebido pela sociedade, no seu todo, venho assim relembrar algo que é de conhecimento geral de todos, alguns conceitos básicos sobre o acto simples e corriqueiro de praticar, reciclar.

Existem várias campanhas de divulgação a nível dos “media” que tem o conhecimento e o cuidado de lançar campanhas que atinjam todos os escalões etários e classes sociais, que demonstram minuciosamente para que não haja margem de erro de, como faze-lo bem.








Mostrar o quanto importante o acto de reciclar significa para o mundo actual, é uma tarefa não só da responsabilidade dos meios de comunicação, mas, mais importante que os meios de divulgação a que temos acesso é a consciencialização de cada individuo de que devemos reciclar.

Quem melhor do que o ser humano para incutir, chamando a atenção ao colega de trabalho, ao amigo, vizinho e educando os mais novos, como não fazer mal, ao mesmo tempo demonstrando, exemplificando e praticando como faze-lo bem.




Na Marinha, a bordo das unidades navais é incutida também a nível de comando, não só para contribuir para o meio ambiente mas, para que a vida a bordo se torne menos dolorosa.

Menos dolorosa porque, exemplificando a minha pessoa enquanto membro da guarnição do N.R.P. Barracuda, o espaço não é uma das propriedades em abundância dentro de submarino, um compartimento próprio e com condições para guardar o lixo é uma miragem.

Então a contribuição neste caso como militar, visto que em casa é bem mais fácil, (um balde com três compartimentos com as respectivas cores, depois de cheio ir à rua vaza-los nos respectivos contentores) tinha inicio a navegar.

O lixo a bordo sofria um primeiro tratamento, o de separação ao nível do tipo de lixo. Por exemplo, as embalagens tais como garrafas de água, latas de refrigerantes, pacotes de leite e outros eram reduzidos ao mínimo tamanho possível, esmagando as embalagens e colocados num saco de uma cor específica, o papel este era dobrado ao máximo e também colocado em sacos com uma cor específica (azul).

O lixo biodegradavel era colocado dentro de um saco plástico com umas características diferente da dos habituais, este saco de plástico tem a particularidade de que, em contacto com a água o seu período de deterioração é muito reduzido tendo em conta de que um saco plástico normal leva em média décadas a desaparecer.

Este lixo depois de colocado no saco era colocado em standby para que, assim que, o submarino por algum motivo fosse à superfície ele ser lançado ao mar efectuando vários furos com uma chave de fendas (ou algo que perfura-sse o saco) com o propósito de que o saco fosse o mais rápido possível ao fundo e não fica-se a boiar.

Este procedimento faz-se porque não existem condições de condicionamento a bordo para este tipo de lixo, visto que algumas das missões são de vários dias e o compartimento que é utilizado para guardar o outro tipo de lixo é nada mais, nada menos do que o mesmo compartimento que è utilizado para nós dormir-mos, para tomar as refeições e conviver.

Chegado a um porto quer seja estrangeiro quer nacional, um dos pontos mencionados no planeamento de qualquer missão a efectuar por parte do submarino, è o de nos cais ou perto dele se não existir nenhum ponto de separação de lixo (ecoponto) ele seja providenciado para que na nossa chegada ele se encontre disponível, visto ser à chegada que o lixo das embalagens e do papel è vazado.

Normalmente nos países que visitamos com maior frequência, Espanha, Reino unido, Alemanha e França já estão bastante avançados em relação a reciclagem, existindo ao inicio de todos os cais um ecoponto.
Existem 3 tipos de eco pontos:


v Ecoponto Azul – Papel, Papelão…
v Ecoponto Amarelo - embalagens, Plásticos…
v Ecoponto Verde – Vidro…



Felizmente hoje em dia deparamo-nos com projectos criativos e eficazes no que respeita à preservação do ambiente e redução do buraco do ozono, pois ainda há bem pouco tempo foi notícia, um projecto que consistia, em árvores artificiais, e evoluídas tecnologicamente, no que respeita á sua estrutura, e a sua função, ser a retenção de CO2 através da passagem do ar nas suas alhetas, pois o seu aspecto físico, ser em forma de fisga.

Na realidade a árvore, fazia a retenção de CO2 em depósitos, e libertava para a atmosfera, oxigénio.

Oxigénio esse que se produzia artificialmente, através de reacções químicas, não sendo a sua produção infinita em tempo, sendo necessário ao longo de um período de tempo a recolha de CO2 bem como a sua manutenção.

O CO2 ficava então armazenado em depósitos próprios, havendo uma preocupação, já contemplada no projecto conforme desenho em anexo de onde se iria depositar o CO2 recolhido.






Tendo em conta a regra dos Três R´s
1. REDUZIR
Devemos ser responsáveis e adoptar medidas internas para reduzir a quantidade de resíduos que são diariamente produzidos.Como?- reduzir a quantidade de embalagens que compramos todos os dias;- optar por produtos amigos do ambiente, em detrimento dos produtos considerados perigosos;- prolongar o ciclo de vida dos produtos;- utilizar produtos que substituam as tradicionais embalagens plásticas.
2. REUTILIZAR
Depois de reutilizados, os resíduos podem ser novamente utilizados. A reutilização minimiza a poluição e valoriza o reagente que ao ser reaproveitado impede a compra de um outro. Como?- Utilizar diversas vezes e de diferentes formas o mesmo produto / embalagem;- Manter os bens duráveis;
3. RECICLAR
Ao reciclar estamos a transformar algo velho em novo. Os materiais que não podem ser reutilizados ganham uma nova vida, ao mesmo tempo que reduzimos os resíduos, poupamos energia e os recursos naturais. Como?- Comprar produtos que resultam de materiais reciclados e com embalagens recicláveis;- Depositar os resíduos nos equipamentos adequados para reciclagem

Visto já existir, impostos como eco valor com o conceito de melhorar o meio ambiente, pagando a factura da reciclagem dos resíduos para tratamento em empresas de reciclagem, que abrange grande parte do material a reciclar, são ainda necessários mais investimentos no que respeita reciclagem, como a sensibilização perante as populações, e a abertura de outros centros de recolha, para tentar reduzir esta lacuna perante o nosso habitat natural.

Na minha perspectiva, e para um cumprimento na íntegra da população, na entrega dos resíduos para reciclar (monos, fogões, maquinas de lavar, Baterias com electrólito, baterias secas…) era necessária uma recompensa monetária, pela preocupação e resolução nesta questão.

Como se aplica por exemplo com os veículos para abate, pois se entregar a bateria do veículo, no ferro velho da zona ainda lhe dão como forma de pagamento +/- 2,00€, pois valem-se da matéria-prima no seu conteúdo, num centro de recolha não há estorno de dinheiro algum, levando assim por vezes a população a ser despreocupada nas acções a tomar no dia-a-dia para vencer problema.

Reciclagem de Óleos Alimentares Usados
O óleo alimentar saturado de utilização culinária, pode ser e já o é como constatado em vários casos alguns mencionados na comunicação social, servir de combustível para o seu automóvel (no caso do veiculo trabalhar com gasóleo).

Ainda hoje, afirmando-o com quase com toda a certeza a maior parte dos lares optam por lançar os restos nos esgotos de rede publica, devendo este facto a uma quase inexistente rede de recolha de óleos alimentares perto da população




Porque não deve jogar o óleo na rede de esgotos pública

Porque, este quando lançado nas redes de esgotos públicos poluem e obstruem os canos e filtros existentes nas redes e inclusive nas ETAR’s, tornando-se assim um grande obstáculo ao seu bom funcionamento.



Porque simples gestos fazem a diferenças
Ao aderir ao projecto de Recolha de Óleos Alimentares Usados não só evita a poluição da água como está a transformar o óleo em Biodiesel, uma fonte renovável de energia que diminui as emissões de CO2.


Bibliografia:
http// http://www.pontoverde.pt/
http// www.valorsul.pt

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