Quando adquiri a minha habitação ainda era solteiro, com o casamento deu-se inicio a uma série de debates familiares em relação a uma possível mega remodelação numa casa com muitos poucos anos de vida (mulheres).
Deu-se o previsível, fui convencido de que a casa nova que eu comprei com tanto amor e carinho, afinal, não era bem aquilo que eu queria.
Iniciei o processo de remodelação.
Alterei a arquitectura e o “design” existente no apartamento para a construção de um espaço que, a minha querida esposa falou ser necessário.
Esta tarefa ajudou-me a concluir que, para se remodelar um apartamento, tem que se receber alguns dados que ajudem a tomar uma decisão sem fixar-nos apenas nos orçamentos que recebemos de vários fornecedores.
A arquitectura é um campo de actuação muito abrangente, tendo um papel fundamental no que se refere a recuperação de espaços. Passa por encontrar a solução adequada para um determinado problema, sem perder de vista a funcionalidade, a imagem, a linguagem e os custos que o projecto acarreta.
Como desde à muito tempo que acompanho o meu pai nos biscates que ele consegue na minha aldeia de trabalhos de construção e remodelações de casas, houve uma grande ajuda devido ao conhecimento adquirido em relação ao como fazer certo tipo de arranjos.
Gostei de mudar algumas coisas mas tive que ter em conta vários aspectos.
O Problema
O meu apartamento, situado em Alhos Vedros, concelho da moita, apesar de sua tenra idade, já se encontrava bastante desactualizado tanto a nível de materiais de acabamentos como também de louças, cozinha e pavimentos.
Com esta remodelação o objectivo, era o de tornar a casa uma casa actual, que beneficiasse da funcionalidade do dia-a-dia, mas que ao mesmo tempo adquire-se um pouco mais de comodidade e conforto de requinte e novos ambientes.
Antes de começar as obras de remodelação na minha casa, verifiquei vários tipos de propostas com muito cuidado. O nosso mercado é muito heterogéneo e pouco regulado. Ao pedir vários orçamentos, recebi valores significativamente diferentes, eram muito altos para o que estava planeado a nível familiar despender, e então resolvi meter mãos a obra com a ajuda de outra pessoa e remodelar eu a minha casa.
Madeira
Natural, simples e confortável, a madeira é um material intemporal adequando-se tanto a soluções mais arrojadas e contemporâneas, como à recuperação e aplicação em casas tradicionais.Pode ser usada, tanto em interiores como no exterior, na própria construção como no mobiliário e decoração.
É um acabamento muito interessante, podendo ser usado em soalhos, caixilhos, portas, paredes, tectos, na bancada de cozinha, no escritório, um enorme leque de possíveis aplicações.
Uma das questões que primeiramente deve ser tida em conta é, estar atento e verificar se possível se a madeira que se está a comprar não provém de zonas florestais ou terrenos indígenas em vias de extinção.
Se comprar madeiras tropicais, confirme que é certificada por um organismo estatal e tem selo de aprovação. O melhor será mesmo usar madeiras de reflorestação. A qualidade não é inferior e a natureza agradece. A escolha da madeira deve relacionar-se com a função que esta vai cumprir (pavimento, portas e roupeiros).
Carvalho: Madeira muito duradoura e resistente à putrefacção. A cor varia de acordo com as variedades (americana, inglesa ou francesa) e o veio é áspero. Indicada para soalhos. Eu utilizei este tipo de madeira para o soalho dos quartos, hall de entrada, corredor e sala.
Mogno: “Madeira de lei”, tropical em risco, portanto compre-a com precaução. É castanha escura e tem sido bastante utilizada para a execução de móveis e portas. É uma madeira muito bonita e de boa qualidade para a construção. Eu utilizei este tipo de madeira para os móveis e portas.
Cozinhas
Em muitos casos, criar uma cozinha não é mais complicado do que fazer um bolo, então agora que existe o (sr. IKEA), poderá reformular uma velha receita ou inventar uma nova passo a passo.
A cozinha estava muito desactualizada e “feia”, segundo minha mulher, comprei azulejos e mosaicos novos e e substitui os velhos pelos novos, normalmente todas as cozinhas têm os mesmos elementos básicos: o pavimento e as paredes, os armários e mobiliário; o que lhes acrescenta um carácter próprio são as texturas, os esquemas de cor e os pormenores de design.
Tem também que ter atenção às suas necessidades – talvez queira espaço para cozinhar grandes refeições de família, ou simplesmente queira actualizar o espaço a um estilo mais seu, ou tenha necessidades especiais de acessibilidade.
Para a minha cozinha comprei electrodomésticos o mais prático e económicos possivel, tanto a nivel de preço como tambem tive o cuidado de ver o nivel de consumo do mesmo (todos os meus electrodomesticos são de consumo A – o mais baixo do mercado) entre o complexo mecanismo de abertura de um armário de canto ou a uma simples prateleira: entre o alumínio com vidro fosco e armários colocados em coluna.
Tem sido bastante utilizado, devido à sua excelente resistência às agressões (inclusive temperaturas altas) e à durabilidade do polimento. Comprei este tipo de pedra porque é impermeável à água. A cor varia de acordo com os minerais que estão presentes na pedra, desde o quase negro até ao branco matizado, com uma superfície sarapintada.
Iluminação
Para criar a sensação de amplitude numa sala será necessário eliminar as sombras que tendem a “retalhar” os espaços em áreas distintas. Irei recorrer a iluminação suave. Escolhi uma solução de iluminação que não transmita a sensação de um tecto mais baixo do que realmente é, como alguns candeeiros suspensos. A luz difusa e ambiente tenderá a ajudar numa sensação de amplitude do espaço.
Cor
Utilizei cores claras suaves e esquemas de cores monocromáticos. As cores claras reflectem a luz em vez de a absorver, o que faz o espaço parecer mais amplo. Tive que ter em atenção que a utilização da cor pode caracterizar um espaço. Assim, se, por exemplo, quiser que um espaço pareça mais estreito do que realmente é, vou utilizar uma cor mais escura nas paredes laterais. Tenho que ter sempre atenção à cor do tecto, uma vez que uma cor escura faz com que o compartimento pareça mais baixo.
Mobiliário
A selecção e o posicionamento do mobiliário no espaço é crucial para a sua definição. Escolhi peças que se elevem do chão, e cujo material permita reflectir (cores mais claras, mais uma vez) ou deixar passar a luz (como é o caso do vidro fosco, por exemplo). Mais importante que tudo...reduzir a mobília ao mínimo indispensavel para não dar a sensação atafulhamento.
Casa de banho
A casa de banho tem que ter, em princípio sempre os mesmos elementos. No entanto, as suas dimensões, os revestimentos e a decoração, podem influenciar o impacto do resultado final.
A casa de banho, foi uma parte bastante dificil porque tive de picar ou seja, partir a face espelhada do azuleiro para que o azuleijo novo com o cimento cola especifico para utilizar nestas situações aderi-se ao velho
Esta tarefa não é nada agradavel porque, não só devido ao facto de estar a martelar constantemente durante horas numa superficie bastante rija e sólida, mas tambem devido à constituição do azuleijo em si que tem uma superficie espelhada e que ao partir solta bastantes lascas, lascas essas que ao minimo toque com a pele humana deixa um pequeno golpe.
Ao fim de várias horas a picar 4 paredes de azuleijo esquartejante, as nossas mão mais parecem saidas de um truque de ilusionismo mal sucedido.
Caixilharias
De caixilharias a instalar, coloca-se muitas vezes a questão sobre que material utilizar. Pretendi receber alguns dados que me ajudaram a tomar a decisão sem me fixar apenas nos orçamentos que recebi de fornecedores diferentes. Existem outros elementos relacionados com o conforto que tive de ter também em conta, como por exemplo a capacidade de isolamento acústico e térmico. Estes factores podem revelar-se determinantes se pretendo tomar uma opção baseada na qualidade da solução a implantar. Os materiais mais utilizados para caixilharia são a madeira, o alumínio e o PVC, apesar de existirem outras alternativas como o ferro e o bronze. Actualmente existem já algumas soluções no mercado que conjugam alguns dos materiais mais correntes, como por exemplo o caixilho de madeira revestido no exterior.
Para a minha casa, escolhi pôr caixilho revestido a alumínio, com janelas e portas com vidros de 8 mm e uma caixa-de-ar entre eles de 12mm. Escolhi este tipo de vidro, porque o vidro duplo isola o ar frio exterior e reflecte o ar quente para o interior da casa; é um bom isolamento sonoro.
Como escolher a tinta ideal?
Depois fomos para a tarefa que em que eu me sinto mais à vontade, pintar.
Pintar porque tal como o meu pai, também tenho algum talento para certos trabalhos, que me tem dado bastante jeito, tanto no poupar como no ganhar. A parte da pintura foi por minha conta.
De uma forma genérica, a tinta é formada por dois componentes principais: o pigmento e o veículo. As tintas em pó só têm veículo fixo mas, a maior parte das tintas tem um veículo fixo e um volátil. O veículo volátil pode ser aquoso ("tintas de água") ou orgânico. Às tintas que não têm certas características como por exemplo, anti-fungos anti-humidade entre muitas outraspodem ainda ser aditivados outros produtos, como fungicidas, quando a meteorologia da zona geográfica onde se encontra a cãs assim o exija.
CONCLUSÃO
E com o orçamento de mais ou menos 4500 euros, consegui remodelar o meu apartamento, incluindo tudo, materiais, móveis, electrodomésticos essenciais entre outros etc.
O apartamento ficou como novo dos pés à cabeça.
Com a intervenção, procurei assegurar uma actualização no modo de viver no apartamento. No que toca, nomeadamente, a revestimentos e equipamentos sanitários, a casa careceu de uma intervenção total, o que veio permitir imprimir ao espaço, um conjunto de novas realidades.
A cozinha foi o espaço que sofreu as alterações mais profundas, nomeadamente a nível de mobiliário.
As casas de banho sofreram também intervenções profundas. Foram desenhados móveis novos e executados à medida, para que o espaço de arrumação fosse maximizado e se conseguisse uma imagem actual.
Todas a divisórias foram alteradas do normal, ficando a sala de jantar maior, que antigamente era um quarto.



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